Placebo

Placebo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Projeto Experimetal:Efeito Placebo

                              
                                                   Campus Ceilândia



Disciplina: Pesquisa Social em Saúde

Professor: Miguel Ângelo Montagner

Integrantes: Leonardo Passeri de Souza – 10/0110703, Lorrayne Pereira de Araújo – 10/0111351, Maria Alice Mayer dos Santos - 10/0114393, Tatiana Oliveira Chaves Fontes – 10/0124411 e Thomaz Paiva Gontigio – 10/0131395                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      









“EFEITO PLACEBO”






                                 

2o /2011










1.    INTRODUÇÃO

Quando um medicamento é receitado ou administrado a um paciente, ele pode ter vários efeitos. Alguns deles dependem diretamente do medicamento, ou seja, de sua ação farmacológica. Existe, porém, um outro efeito, que não está vinculado à farmacologia do medicamento, e que também pode aparecer quando se administra uma substância farmacologicamente inativa. É o que denominamos "efeito placebo". É um dos fenômenos mais comuns observados na medicina, mas também um dos mais misteriosos.                                               

O efeito placebo vem se mostrando bastante poderoso, estudos mostram a sua eficácia em uma ampla gama de distúrbios, incluindo dor, hipertensão arterial e asma. Os médicos logo notaram nestes estudos que os placebos tinham muito mais efeitos sobre a doença estudada do que podia se esperar. Em alguns casos, os efeitos colaterais (indesejados) dos placebos chegavam a ultrapassar os do medicamento ativo...                                                                                                                                                 

Portanto, o conhecimento sobre o efeito placebo ampliou-se muito com a necessidade da medicina realizar ensaios clínicos controlados, que são uma metodologia científica muito utilizada para determinar a eficácia terapêutica de novos fármacos.                                                                 

Mas o que é efeito placebo?
A palavra placebo deriva do latim, do verbo "placere", que significa "agradar".  Uma boa definição é a seguinte: "Placebo é qualquer tratamento  que não tem ação específica nos sintomas ou doenças do paciente, mas que, de qualquer forma, pode causar um efeito no paciente." Sendo assim, dizemos que placebo é o tratamento inócuo e  efeito placebo é quando se obtém um resultado a partir da administração de um placebo.                                                                                                    

Os placebos são classificados em dois tipos: inertes e ativos.                                                             Placebos inertes - são aqueles realmente desprovidos de qualquer ação farmacológica, cirúrgica, etc.                                                                                                                                              Placebos ativos - são os que têm ação própria, embora, às vezes, não específica para a doença para a qual estão sendo administrados.                                                                                                         

Nestes ensaios administra-se obrigatoriamente um placebo a um grupo controle de pacientes, e depois se compara os resultados com os obtidos no grupo que recebe a medicação ativa, cuja ação se pretende demonstrar. Quanto maior a diferença nos resultados entre o segundo e o primeiro grupos, maior a eficácia farmacológica da substância em estudo.                                                                         

Diz-se que os placebos têm efeito positivo quando o paciente relata alguma melhora e efeito negativo quando eles relatam que houve piora ou surgimento de algum efeito colateral desagradável (neste caso o placebo é chamado de nocebo, palavra que deriva do latim nocere, ou provocar dano).                                                                    
Podemos então levantar a seguinte problemática: até onde o efeito placebo traz benefícios ao homem, ou seja, qual é o real limite da eficácia desse tipo de tratamento na área médica sem acarretar prejuízos ao homem?


2.    JUSTIFICATIVA

Atualmente nos deparamos com uma discussão bastante complexa envolvendo como objeto central um tema de alta relevância para a sociedade, principalmente na área da saúde, em relação às causas e consequências do chamado “efeito placebo”, que engloba diversas questões sociais e éticas. Sendo assim, escolhemos o efeito placebo como objeto de estudo deste projeto devido ao alto grau de importância de tal questão.                                                                                                           


3.    OBJETIVOS

            Como a finalidade de esclarecer melhor as questões que estão envolvidas em volta do efeito placebo temos como objetivo geral definir o que é esse efeito, porque ocorre, qual a sua base fisiológica, etc.                                                                                                                                          

Para que possamos chegar a uma resolução da problemática levantada, temos como objetivo central testar a eficácia do efeito placebo a fim de verificar até que ponto este pode trazer benefícios ao homem.
                                                                                                                                      


4.    METODOLOGIA

Este projeto é baseado em uma pesquisa de caráter experimental. Será colocado em prática o nosso objetivo central, onde iremos testar o efeito placebo por meio da administração de uma pílula de açúcar (placebo inerte) que será identificada como uma pílula de melatonina que tem a função de estimular o sono. Selecionaremos um grupo de cinco pessoas, composto por homens e mulheres com faixa etária entre 18 e 25 anos.



5.    CRONOGRAMA

SEMANA
DATA
REALIZAR

Primeira Semana

24/10 a 28/10
Seleção dos grupos e entrevistas
Segunda Semana
31/10 a 4/10
Administração do placebo

Terceira Semana

7/11 a 10/11
Análise de resultados e conclusão da pesquisa


6.    ORÇAMENTO

ITEM
CUSTO
Pílulas de açúcar
R$ 20,00
Material para entrevista (papeis impressão, canetas, etc.)

R$ 10,00
TOTAL
R$ 30,00



7.    DESENVOLVIMENTO

O placebo foi testado em um grupo de cinco pessoas em um período de uma semana para sabermos a efetividade do medicamento neste grupo. O medicamento é feito à base de glóbulos de açúcar e é inerte de qualquer substância química que realmente possa surtir efeito e, têm como principal função combater a insônia.
Foi realizado um questionário antes da aplicação do medicamento para que, após os resultados comparar a eficácia do medicamento no organismo dos indivíduos. Lembrando que as pessoas que participaram do estudo, todas possuem problemas relacionados ao sono. As perguntas foram:
1.    Tem problemas para dormir?
2.    Dorme bem ou mal à noite?
3.    Utiliza ou já utilizou algum medicamento para combater a insônia?

As respostas das perguntas antes da aplicação do medicamento foram:
1.    Tem problemas para dormir?
Sim: 4 pessoas     Não: 1 pessoa

2.    Dorme bem ou mal à noite?
Bem: 1 pessoa    Mal: 4 pessoas

3.    Utiliza ou já utilizou algum medicamento para combater a insônia?
Sim: 4 pessoas     Não: 1 pessoa
As respostas das perguntas depois da aplicação do medicamento foram:

1.Sentiu alguma diferença após o consumo do medicamento?Quais?
Sim: 3 pessoas          Não:2 pessoas

Depoimento 1: “Sono mais pesado. Antes ouvia tudo que estava acontecendo enquanto dormia, agora não, podem está brigando que não ouço mais nada, durmo melhor a noite toda.”
Depoimento 2: “Demorava muito pra dormir e meu sono era muito agitado,depois que tomei o medicamento durmo melhor e tenho uma noite tranqüila.”

Depoimento 3:”Com certeza, houve uma melhora significativa na qualidade do meu sono.”

Depoimento 4: “ Ah continua do mesmo jeito, demoro a dormir e quando consigo fico agitada,enfim não resultou de nada.”

Depoimento 5: “ Não houve nenhuma melhora,continuo com insônia e acho que até piorou.”
             
               2. Houve alguma melhora no sono?
                  Sim: 3 pessoas       Não:2 pessoa


        3. Continuará usando o medicamento após os resultados da pesquisa?
                     Sim: 3 pessoas      Não: 2 pessoas


8.    CONCLUSÃO

Com todos os resultados obtidos no decorrer do trabalho pode-se concluir que o efeito placebo é eficaz em algumas pessoas e ineficaz em algumas pessoas.
Algumas pessoas são dependentes de remédios para que possam obter uma boa noite de sono, tranqüila e sem stress, porém algum deles com o tempo passam a não surtir mais efeito, pois o organismo torna-se resistente a certas substancias ou esses remédios em longo prazo passam a causar conseqüências nessas pessoas, e o que era um SANTO remédio fica um MAL de muitos dependentes então eles sentem a necessidade de “tomar” algum remédio pra dormir, entrando em ação o placebo que possui a vantagem de não possuir nenhuma química, logo não causando nenhum efeito colateral.
            E temos também pessoas que não são dependentes de remédios e que nem mesmo os remédios tarjados surtem efeito e muito menos o placebo, aí é um caso mais grave no qual o paciente tem que procurar uma ajuda médica especializada para a compreensão do seu caso e o que pode ser feito para que esse mal seja extinto ou amenizado.
            Sendo assim podemos perceber que o placebo pode ser eficaz em algumas pessoas, que se deixam levar pelo psicológico, uma melhor saída de fugir de remédios “pesados” e fugir de seus efeitos colaterais.  Mais o placebo com certeza será ineficaz em pessoas com maiores problemas agravados e em pessoas em que o psicológico não pesam tanto, fazendo com que eles procurem realmente um médico para o tratamento com remédios químicos.


           
           


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